Prestes a completar 200 jogos pelo Flu, Nino se declara ao clube e mira grandes conquistas
Quando a bola rolar às 16h deste sábado (18/03) para o confronto decisivo diante do Volta Redonda, no Maracanã, Nino se tornará apenas o 13º jogador a completar 200 partidas com a armadura tricolor no século. O menino tímido e ainda desconhecido que chegou em 2019 cresceu, tornou-se uma referência para elenco e torcida e hoje sustenta a responsabilidade de ser o capitão do Fluminense. O carinho mútuo forjado por tantos momentos importantes vividos no clube abre alas para o jogador sonhar com voos mais altos.
“É muito especial chegar a essa marca. Quando eu cheguei no Fluminense jamais imaginava conseguir alcançar algo tão importante assim. Essa marca representa muito o cuidado que eu tenho tentado ter fora de campo, meu empenho e minha vontade de estar sempre representado essa camisa”, disse o camisa 33, antes de estipular suas próximas metas pelo Time de Guerreiros:
“Sobre o futuro, espero continuar desempenhando meu trabalho aqui no Fluminense. Temos grandes objetivos para esse ano, e estamos focados em alcançá-los. Espero que o torcedor possa se alegrar e se sentir representado comigo dentro de campo. Espero que possamos trazer grandes títulos e momentos felizes”.
O crescimento de Nino no Fluminense caminhou junto da reestruturação do clube, que voltou a ser competitivo, se estabeleceu no primeiro escalão do país e passou a lutar por títulos importantes. Como jogador, o zagueiro se consolidou como um dos principais da posição no país. Em 199 jogos, acumula oito gols, cinco assistências, 308 interceptações, 213 desarmes e 88% no acerto de passe, segundo estatísticas do SofaScore. Fora das quatro linhas, seu maior título foi o nascimento da filha Sofia, que completou recentemente dois meses de vida.
“Desde 2019 muita coisa mudou na minha vida pessoal e dentro do clube. No ano que cheguei, lutamos contra o rebaixamento, foi um ano difícil. O presidente entrou pouco depois da minha chegada e as coisas começaram a mudar, com foco em uma reestruturação. Depois disso, foram anos consecutivos nos classificando para a Libertadores, com o Fluminense voltando para onde nunca deveria ter saído. Gradualmente, tanto eu quanto o Fluminense evoluímos. Fico muito feliz por essa parceria, espero continuar ajudando dentro de campo. Estou muito feliz por estar vivendo tudo isso aqui dentro”, declarou.
Foi graças ao seu desempenho no Fluminense que Nino teve a oportunidade de ser convocado para a Seleção Brasileira que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. O zagueiro também estava na pré-lista do técnico Tite para a Copa do Mundo do Catar, que aconteceu no fim do ano passado.
“Eu cheguei aqui com pouca visibilidade no canário nacional e o clube abriu as portas para mim. Tudo que eu tenho vivido, incluindo as convocações para a Seleção Olímpica e a conquista do ouro, ocorreram muito pelo que eu tenho vivido aqui, pelo que o Fluminense me proporciona, pelo peso de vestir essa camisa. Devo tudo ao Fluminense”.
Embora tenha apenas 25 anos, Nino se porta como um verdadeiro veterano. Seu comportamento e espírito de liderança o fizeram herdar a braçadeira de capitão que até junho do ano passado pertencia ao ídolo Fred, em quem se espelha para exercer o papel. Apesar da responsabilidade, o camisa 33 não sente o peso do posto e o encara como uma honraria.
“A responsabilidade e o privilégio de vestir a braçadeira de capitão do Fluminense são enormes. Eu acho que aconteceu naturalmente, e o Fred foi um dos principais responsáveis para isso. Aprendi muito com ele como liderança e tenho buscado seguir os seus passos. Ser o capitão requer muito de qualquer pessoa, e eu tenho tentado ser o melhor possível de acordo com as minhas qualidades. Busco estar sempre olhando para todos e cuidando das pessoas que fazem com que o nosso time funcione. Enfim, é um papel de muita honra”.
Nino teve na última semana a oportunidade de erguer seu primeiro troféu na condição de capitão. A vitória no Fla-Flu, que rendeu ao Tricolor o bicampeonato da Taça Guanabara, foi mais um entre tantos momentos especiais para o zagueiro vestindo verde, branco e grená. Os quase quatro anos em Laranjeiras o aproximaram da torcida, com quem possui relação especial.
“Eu acho que pelo tempo que eu estou aqui essa relação de carinho com a torcida é natural. Desde que eu cheguei passamos por momentos difíceis e momentos felizes, como a conquista do título carioca. Acho que todas essas fases fazem com que a relação time – torcida se estreite. Esse amor que eu tenho pelo clube, pelo torcedor tem crescido ainda mais de acordo com o tempo que tenho passado aqui”.
Mas se engana quem acha que Nino está satisfeito com o que conquistou até aqui. Agora, com grau elevado de responsabilidade, o zagueiro espera conquistas ainda mais importantes. O próximo desafio é se classificar para a final do Campeonato Carioca para ir em busca do bicampeonato estadual. Neste sábado (18/03), o Fluminense enfrenta o Volta Redonda às 16h no Maracanã precisando de uma vitória por qualquer placar para sacramentar a classificação.
“É, com certeza, uma partida muito especial para a gente. Nós esperamos conseguir a classificação para a final. Será um jogo com casa lotada, como gostamos. O time está muito preparado, trabalhamos muito e corrigimos o que precisávamos. Estou muito confiante”, afirmou o jogador, que ressaltou a importância do apoio que virá de uma arquibancada com mais de 40 mil tricolores:
“A torcida é fundamental. Quando eles estão com a gente sentimos outra atmosfera em campo. Todos os grandes momentos que vivemos passa pelo apoio do torcedor. Esperamos que esse apoio continue, e que a gente possa honrá-los dentro de campo. Desejo que amanhã seja um dia para isso”, concluiu Nino, autor do gol tricolor no jogo de ida do confronto semifinal diante do Volta Redonda.
Fotos: Marcelo Gonçalves e Mailson Santana/FFC
Texto: Comunicação/FFC
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